Aqui você encontra sugestões de materiais que podem ser usados como complemento da leitura e discussão dos temas das reportagens especiais publicadas pelo Projeto JP/24ª CRE na Sala de Aula.




domingo, 5 de junho de 2011

Camisinha é questão de atitude

Artigo de Dirceu Greco

É fato. No Brasil, 97% dos jovens de 15 a 24 anos de idade sabem que o preservativo é a melhor maneira de evitar a infecção pelo vírus da aids. O percentual de uso na primeira relação é de 61% e chega a 30,7% em todas as relações com parceiros fixos. Mas o uso da camisinha cai à medida que a parceria sexual se torna estável. Os dados são da Pesquisa de Comportamento, Atitudes e Práticas da População Brasileira (PCAP) do Ministério da Saúde, divulgada no ano passado. O que falta para a prevenção às doenças sexualmente transmissíveis (DST)? Algo comum ao universo juvenil: atitude.

Por que é difícil agregar atitudes e comportamentos preventivos, de uma maneira geral, em nosso cotidiano? O uso do preservativo somente começou a ser incorporado à cultura sexual da sociedade brasileira após o aparecimento da aids. A camisinha ganhou um papel de destaque, uma vez que até hoje não existe forma mais eficaz de se prevenir contra a infecção pelo HIV. Mas, nas relações estáveis, por exemplo, ela ainda é percebida por muitas pessoas como um indicativo de infidelidade ou de falta de confiança. E, em alguns casos, o não uso do preservativo é colocado como uma “prova de amor”. Outros, ainda, acreditam que não correm risco porque “conhecem” as pessoas com quem têm relações sexuais. A tendência de acreditarem que a aids não acontece com elas, somente com os outros, é preocupante. Considerando que a geração nasceu na era da camisinha, está na hora do jovem levar a sério a prevenção, ter a camisinha como aliada e adotá-la na sua rotina.

A mesma pesquisa mostra que a falta de atitude dos jovens em relação à aids segue a tendência de outras faixas etárias. De acordo com o levantamento da PCAP, 94% da população têm conhecimento das formas de transmissão do HIV e 98% sabem que somente o uso do preservativo pode evitar a trasmissão sexual. Entretanto, somente 50% revelaram ter usado a camisinha na última transa. A incorporação do sexo seguro, tendo o preservativo como fundamento, é um trabalho contínuo para que o uso da camisinha seja ampliado.

Uma linha do tempo do mesmo estudo sinaliza a mudança paulatina de comportamento e, nesse sentido, houve grande avanço: em 1986, somente 9% das pessoas relatavam ter usado camisinha na primeira relação sexual; em 2008, esse percentual chegou a 61%.

Apesar da polêmica em torno do assunto, o Ministério da Saúde considera importante o oferecimento do preservativo e a informação sobre sexualidade nas escolas. Por meio do programa Saúde e Prevenção nas Escolas (SPE), em parceria com o Ministério da Educação, cada vez mais os serviços de saúde são incentivados a dar acesso aos jovens para que eles peguem camisinhas, quantas forem necessárias, sem burocracia. Ao contrário de suposições superficiais, o enfrentamento da aids não perdeu fôlego. Tanto o governo – com toda a ênfase no processo continuado de prevenção, além das duas campanhas de massa e inúmeras campanhas dirigidas realizadas a cada ano – como a sociedade civil continuam articulando respostas que mantêm o assunto em pauta.

No Dia Mundial de Luta Contra a Aids 2010, jovens, que tão cedo se depararam com o HIV, mostraram a cara. Meninos e meninas que mal começaram a vida sexuail e já têm que lidar com a rotina difícil de medicamentos e com uma realidade que só eles sentem – o preconceito. Não é nada fácil. São muitos desafios na escola, no trabalho, na vida. Essas pessoas com tão pouca idade mostraram sua identidade por uma causa muito maior: “Somos iguais, a aids não tem preconceito, você também não deve ter” (mensagem da mais recente campanha). É o momento de refletir e pensar no preconceito enfrentado por eles e no nosso papel nessa história.

Em relação ao tratamento, a parte positiva é que a média de casos por ano continua a mesma. A epidemia está estabilizada com a distribuição universal do tratamento e uma política de prevenção arrojada, que faz do Brasil uma referência no combate à aids. Na descoberta de novos casos há muitos avanços e também muitos desafios. Hoje, estima-se que no Brasil existam 630 mil pessoas com o HIV. Destas, cerca de 250 mil nunca fizeram o teste e não sabem que possuem o vírus. Se não sabem, não fazem o acompanhamento e, quando se descobrem soropositivo, é muito provável que já tenham complicações da doença. E não é isso que o Ministério da Saúde quer.

A meta é ampliar a cobertura do diagnóstico, oferecendo aos que necessitarem o mesmo direito das 200 mil atualmente em tratamento no Sistema Único de Saúde (SUS). Atendimento digno, acesso aos medicamentos e melhor qualidade de vida. E, nesse sentido, os números de testes para aids dão indícios de que essa política vem dando certo. De 2005 a 2009, a oferta de testes laboratoriais e rápidos passou de 3,3 milhões para 8,9 milhões de unidades. O resultado já pode ser percebido no aumento da testagem para o HIV no país, que ampliou 38,4% em uma década. Mas ainda é pouco. O Ministério da Saúde continuará ampliando a oferta de testes para a população.

Agora é com vocês, jovens. Uma geração que luta por um mundo mais sustentável também precisa lembrar que qualidade de vida depende de atitudes reais, e usar a camisinha é uma delas. Prove que você pode fazer a diferença. Porque a aids não escolhe idade nem tem preconceito. Você também não deve ter.

Dirceu Greco é diretor do Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais, do Ministério da Saúde. Infectologista, professor e pesquisador, é médico e doutor pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).


Disponível em:

http://www.agenciaaids.com.br/site/artigo.asp?id=346



terça-feira, 31 de maio de 2011

ORIGEM E CURIOSIDADES DA PALAVRA CAMISINHA

A origem da palavra condom (como a camisinha é conhecida em inglês) pode vir do nome do médico chamado Condom, que viveu na corte do rei Charles II. Mas pode ser também que tenha vindo do latim condus, que significa receptáculo.

CAMISA DE VÊNUS
A expressão brasileira "camisa de vênus", hoje fora de moda, é uma referência à Vênus, deusa romana do Amor (ou Afrodite, para os gregos). Daí, foi popularizada como camisinha.

CAPOTE, EM FRANCÊS
A rivalidade entre franceses e ingleses também foi parar nos preservativos. Os primeiros os chamaram de "capote anglaise" (capote inglês), na época em que usar camisinha era uma "frescura". Ofendidos, os ingleses contra-atacaram. Criaram a expressão "french disease" (doença francesa) para se referir a doenças sexualmente transmissíveis. Na França, até hoje, capote é o nome mais usado para designar a camsinha.

PORTUGAL
Em Portugal, os preservativos são chamados de "durex", que é também o nome de uma grande empresa fabricante de prseervativos.

CAMISINHA ASSASSINA
Existe um filme alemão chamado A Camisinha Assassina (Kondom des Grauens, 1996). É ambientado em Nova York, e seus astros são preservativos com dentes afiados. Por trás das camisinhas assassinas há uma seita de lunáticos e cientistas malucos que querem acabar com os pervertidos da cidade. Os condoms foram desenhados pelo célebre artista Giger, o mesmo criador do viscoso Alien, o Oitavo Passageiro.

CHINESES E JAPONESES
Os chineses foram os criadores de uma das mais pioneiras versões do preservativo: envoltórios de papel de seda untados com óleo.
Os japoneses também possuíam hábito semelhante aos chineses.

ESTOJOS PARA PÊNIS
desde 1850 a.C. os egípcios utilizavam métodos contraceptivos. As mulheres colocavam em suas vaginas uma série de produtos para bloquear ou matar os espermatozóides. Elas utilizavam fezes de crocodilos (por possuírem pH alcalino, tal qual os espermicidas modernos), gomas e uma mistura de mel e bicarbonato de sódio. Os homens utilizavam protetores para o pênis, confeccionados em linho ou a partir de intestinos de animais. Tais protetores, porém, não possuíam função contraceptiva: funcionavam como “estojos”. Eles protegiam o pênis contra galhos e picadas de insetos durante as caçadas.

ATÉ NA MITOLOGIA
A mitologia grega apresentou a camisinha para o Ocidente. O rei Minos, filho de Zeus e Europa, era casado com Pasiphë. O monarca era conhecido por seu amor pelas mulheres e suas inúmeras amantes. Por obra de Pasiphë, Minos passou a ejacular serpentes, escorpiões e lacraias, que matavam toda aquela que se deitasse com o soberano. Pasiphë era imune ao feitiço aplicado a Minos, mas este tornou o rei incapaz de procriar. Minos, no entanto, se apaixonou por Procris. Para evitar que a relação com Minos lhe trouxesse a morte, Procris introduziu em sua vagina uma bexiga de cabra. Os monstros ficaram aprisionados na bexiga e Minos voltou a poder ter filhos.

BAINHA DE TECIDO
Durante o século XVI a disseminação das doenças sexualmente transmissíveis assolava a Europa. Nessa época elas eram chamadas de doenças venéreas. Esse nome faz referência às sacerdotisas dos templos de Vênus, que exerciam a prostituição como forma de culto à Deusa do Amor. Foi quando o anatomista e cirurgião Gabrielle Fallopio confeccionou o que descreveu como uma "bainha de tecido leve, sob medida, para proteção das doenças venéreas".

Tratava-se de um forro de linho do tamanho do pênis e embebido em ervas. Ele a denominou De Morbo Gallico, em um artigo escrito em 1564. Shakespeare denominou-a "luva de Vênus". No final do século XVI os preservativos de linho passaram a ser embebidos em soluções químicas e depois secados. Eram as precursoras dos espermicidas modernos.

O DR. CONDOM EXISTIU
No século XVII, um médico inglês conhecido como doutor Condom, alarmado com o número de filhos ilegítimos de Carlos II da Inglaterra (1630-1685), criou para o rei um protetor feito com tripa de animais. Como já foi dito acima, em inglês, camisinha é "condom", certamente em referência a esse médico. Também este foi o nome escolhido pelo nosso site para a seção de tira-dúvidas: “Dr. Condom responde”.

TRIPA DE CARNEIRO
Outro episódio contribuiu para a difusão da camisinha. Ao final da Guerra da Sucessão Espanhola, líderes das principais nações européias reuniram-se na cidade de Utrecht (1713-1714). Tal evento chamou para o local toda a sorte de donzelas, ávidas em proporcionar diversão aos congressistas e desejosas por conseguir algum dinheiro.

Mas traziam consigo algo já bem conhecido da ciência européia: doenças venéreas. Um criativo artesão local teve uma idéia: costurou na forma de uma bainha anatômica uma tripa ( vísceras) de carneiro e obteve, assim, um preservativo.


O temor em relação às doenças venéreas tinha uma importante justificativa: os recursos terapêuticos eram muito pouco eficientes. Doenças como a sífilis eram praticamente incuráveis. A sífilis foi a AIDS da época. Indivíduos contaminados caminhavam para morte, sempre rodeados por todo o tipo de preconceito. A cura para a sífilis (penicilina) foi obtida apenas na segunda metade do século XX.

O NASCIMENTO DO TERMO PRESERVATIVO
A expressão preservativo apareceu pela primeira vez nos anúncios das casas de prostituição de Paris, em 1780: "Nesta casa fabricam-se preservativos de alta segurança, bandagens e artigos de higiene." Ela foi logo substituída por uma expressão curiosa, redingote anglaise, que queria dizer "sobretudo inglês", o que equivaleria hoje ao termo "camisa-de-vênus" ou mais intimamente falando, "camisinha".

A VULCANIZAÇÃO DA BORRACHA
Em 1839 Charles Goodyear descobriu o processo de vulcanização da borracha. A vulcanização consiste na transformação da borracha crua em uma estrutura elástica resistente. Isso permitiu a confecção de preservativos de borracha. Esses eram grossos e caros. Eles eram lavados e utilizados diversas vezes, até que a borracha arrebentasse.

AS CAMISNHAS DE LÁTEX
A evolução surgiu com as camisinhas de látex, a partir de 1880. Em 1901, a primeira camisinha com reservatório para o esperma apareceu nos Estados Unidos. As camisinhas de látex adquiriram popularidade apenas a partir da década de 30. Cerca de um milhão e meio de camisinhas foram comercializadas nos Estados Unidos, em 1935.

A camisinha de látex é atualmente o tipo mais popular. O látex é uma espécie de borracha contendo poros finíssimos, por onde não passam nem o esperma nem vírus pequenos como o HIV. O látex é um material forte mas pode romper caso seja muito friccionado e sofra pressão. Lubrificantes à base de água ou silicone podem ser usados para evitar o problema.

QUANDO A CAMISINHA CAIU EM DESUSO
Nas décadas seguintes, a camisinha foi caindo em desuso, principalmente após a descoberta da pílula anticoncepcional, na década de sessenta. Mas o aparecimento da AIDS, na década de oitenta, mudou para sempre a mentalidade mundial: a contaminação de indivíduos pelo vírus HIV, causador da doença, dava-se por meio de contato sexual ou transfusão sanguínea. Falar abertamente sobre sexo seguro e uso injetável de drogas passou de tabu à necessidade e obrigação. A camisinha passou ser a grande arma desse esforço preventivo. E ainda hoje é!

AS CAMISINHAS DE POLIURETANO
Poliuretano é o material mais novo de que é feita a camisinha. Como é um plástico até duas vezes mais resistente do que o látex, o preservativo é bastante fino e não tem nem odor nem gosto. A sensibilidade do pênis também é aumentada
os riscos de o preservativo romperem são ainda menores do que do preservativo de látex.

CAMISINHA SONORA
Os japoneses foram os inventores da primeira camisinha sonora. Eles usaram o mesmo minúsculo chip de cartões musicais, instalado na ponta do preservativo. Assim que o homem ejacula, pode-se ouvir, no interior do corpo da mulher, a canção Love Me Do, dos Beatles.

ALGUNS MARCOS DA HISTÓRIA

350-1220 AC: Os egípcios usavam “capinhas” de espada em volta do pênis para proteger contra insetos, ferimentos e picadas de mosquito.
100 - 200 DC: Pinturas encontradas nas cavernas de Dordogne, no sul da França, mostram que o homem já usava preservativos.
1500s - O médico italiano Gabrielle Fallopius fabricou uma camisinha à base de linho, cortada sob medida para cada homem. Dos mais de mil homens que usaram o produto, nenhum contraiu sifílis.
1700s - O uso da camisinha era extremamente popular, principalmente como método anticoncepcional. Os preservativos eram feitos à base de tripa animal.
1800s - Os japoneses criaram uma camisinha feita com um couro bem fino.
1843 - A descoberta revolucionária da vulcanização da borracha (adicionando enxofre e submetendo-a ao calor) permitiu que as camisinhas se tornassem mais elásticas e fossem produzidas a custos baixos.
1930s - Outra revolução. O látex líquido substituiu a vulcanização da borracha na fabricação os preservativos.
1990s - A tecnologia do látex continuou a se desenvolver e surgiram ainda as camisinhas de poliuretano.

APROVEITADAS NAS BONECAS
Parte dos preservativos que não passam no controle de qualidade são vendidas a fábricas de brinquedos. As camisinhas, que têm a ponta cortada para evitar revenda, são utilizadas como uma espécie de diafragma para fazer as bonecas chorarem.
 
USO PARA TRANSPORTE DE ÁGUA
Os habitantes de Komi, na Rússia, compravam bebidas vendidas em grandes tonéis que ficavam nas ruas e precisavam de garrafas para fazer o transporte até suas casas. Na falta das garrafas, um homem descobriu que camisinhas russas eram tão grossas e resistentes que poderiam ser usadas como recipientes ideais para levar a bebida: podiam carregar até 3 litros.

CIDADE TINHA VERGONHA DO NOME
Durante muitos anos, os habitantes de Condom lamentaram o nome dessa cidade francesa. Até que, em 1997, o prefeito resolveu que a cidade deveria ser a capital mundial do preservativo. Numa antiga garagem da Citröen, por exemplo, ele deu incentivo fiscal para a abertura de uma fábrica de camisinhas. Há 2 anos, Condom inaugurou também o primeiro museu de preservativos do mundo, com 1.800 peças. Agora, a cidade recebe 300 mil visitantes por ano.

BALÕES PARA CRIANÇAS
O governo americano vendeu um grande lote de 50 milhões de preservativos para o Egito, mas descobriu-se depois que UMA parte deles foi comprada por grandes atacadistas, que enviaram os preservativos para as zonas rurais. Eles, no entanto, foram vendidos como balões para crianças.

PRESO POR TIRAR FORA DA HORA
Um juiz em Toronto, no Canadá, condenou Charles Tumwesigye a 45 dias de prisão por ter tirado a camisinha no meio da relação sexual, sem a autorização de sua parceira.

PORTA-CAMISINHAS
A inventora de cuecas e calcinhas com porta-camisinhas foi a americana Natalie Lerma-Solis.

PROMOÇÃO DA CAMISINHA
O gerente do cinema London´s Prince Charles Theatre, Ben Freedman, resolveu instalar love seats (cadeiras em que os braços se levantam para que os namorados possam ficar juntos) na última fila de sua sala e colocou camisinhas em cada assento. A propaganda e a distribuição de camisinhas só foi liberada no Brasil em 1979. A primeira propaganda foi do preservativo Involve na revista Playboy.

CAMISINHAS DO KISS
Em 2002, o grupo de rock Kiss lançou uma linha de preservativos com seu nome. As embalagens vem com fotos dos integrantes estampadas. A primeira série, em látex roxo, chamou-se Tongue Lubricated (Língua Lubrificada). Também há uma a imagem do guitarrista Paul Stanley, batizada de Studed Paul (Paul Garanhão), e outra com o nome Love Gun Protection (Arma de Proteção Amorosa).

O MAIOR PRESERVATIVO DO MUNDO
Um preservativo amarelo cobriu a fachada de um hotel de 20 andares na cidade de Guilin, no sul da China, para marcar o Dia Mundial da ONU para a População. A empresa Guilin Latex pediu aos editores do Guinness Book of World Records para reconhecerem o preservativo gigante, de 80 metros de altura, como a maior do mundo. Segundo a agência China News Service, a camisinha custou mais de 24 mil dólares e tinha a mensagem "Controle o crescimento populacional, preste atenção à sua saúde sexual, previna a SIDA".
 
PODEROSA E VARIADA
A camisinha é a única capaz de reunir em um único método a prevenção da gravidez indesejada e das doenças sexualmente transmissíveis. Desse modo, permite relacionamentos sexuais seguros e minimiza o efeito da exposição a fatores de risco sofridos por um dos parceiros. A camisinha protege e respeita a escolha e os desejos sexuais de cada um. Com o advento da AIDS as camisinhas voltaram a ser comercializadas em grande escala. Estima-se que hoje mais de cinco bilhões de camisinhas são consumidas anualmente. As apresentações também se diversificaram. Há camisinhas de tamanhos, espessuras e cores diferentes. Há camisinhas aromatizadas. Camisinhas com textura externa para potencializar o desejo sexual na mulher. Em alguns casos de ejaculação precoce, a camisinha pode ser utilizada com sucesso para aumentar o tempo de ejaculação.
Usar camisinha é acima de tudo uma atitude. A informação sobre as doenças sexualmente transmissíveis, uma ferramenta fundamental para os dias de hoje.

Fontes: BBC Brasil; Site www.durex.com; Site: www.safesense.com; Guia dos Curiosos;
Site Álcool e Drogas sem Distorção (www.einstein.br/alcooledrogas)/Programa Álcool e Drogas (PAD) do Hospital Israelita Albert Einstein;

sexta-feira, 29 de abril de 2011

Dicas de livros sobre BULLYING e CYBERBULLYING

A FACE OCULTA - UMA HISTÓRIA DE BULLYING E CYBERBULLYING
Autora: Maria Tereza Maldonado
Editora Saraiva - 1ª Edição (2009)
96 páginas
Humilhação, hostilidade, ataque, difamação e covardia é uma fórmula que tem nome: bullying ou cyberbullying. Luciana sabe bem o que é isso. Ela fica até altas horas em seu computador, trocando mensagens com muitos amigos de sua rede de relacionamentos e interagindo com outros usuários de jogos online. Acha a realidade virtual muito mais interessante do que o “mundo real”.  No entanto, quando Marcelo a escolhe como alvo e começa a bombardeá-la com mensagens ofensivas pelo celular e pelo computador, Luciana fica transtornada, sem saber como agir com esse inimigo desconhecido. A situação se agrava no colégio quando Leonardo envolve Marcelo na prática do cyberbullying para difamar Henry, outra vítima desse tipo de afronta. Luciana e Henry são as vítimas. Leonardo e Marcelo, os agressores. Quem vai tomar uma atitude para coibir essa guerra?


Outros títulos sobre o tema

Ciberbullying
Autor: Shaheen Shariff
Editora: Artmed

Bullying - O que você precisa saber - 2ª Edição -  Identificação, prevenção e repressão
Autor: Lélio Braga Calhau
Editora: Impetus

Bullying escolar - Perguntas e respostas
Autores:  Cleo Fante, José Augusto Pedra
Editora: Artmed 

Transtorno do assédio moral: Bullying -  A violência silenciosa
Autor: Dirceu Moreira
Editora: Wak 

Bullying e desrespeito - Como acabar com essa cultura na escola
Autores: Marie-Nathalie Beaudoin, Maureen Taylor
Editora: Artmed 

BULLYING - Mentes perigosas nas escolas - Como identificar e combater o preconceito, a violência e a covardia entre alunos
Autora: Ana Beatriz Barbosa Silva
Editora: Fontanar

Bullying: estratégias de sobrevivência para crianças e adultos
Autores: Jane Middelton-Moz, Mary Lee Zawadski
Editora: Artmed
 
Proteja seu filho do BULLYING  - Impeça que ele maltrate os colegas ou seja maltratado por eles
Autor: Allan L. Beane
Editora: Best Seller 



Cartilha traz dicas de segurança e etiqueta na internet

Acesse ou baixe uma cartilha de 28 páginas ilustradas do Safernet, um site Institucional de Proteção aos Direitos Humanos na internet. O material traz dicas de como se proteger dos abusos e crimes cometidos pela internet e fala, ainda sobre netiqueta, as boas maneiras na internet. Material interessante e didático. 

Acesse:



HQs com dicas sobre internet


A Safernet Brasil também disponibiliza em seu site uma série de histórias em quadrinhos divertidas e coloridas, com mais dicas sobre navegação segura na internet. Vale a pena conferir. Bast
a acessar o link abaixo e você pode salvar e até imprimir as HQs:



Filmes que abordam o Cyberbullying como tema


 
Garota fora do jogo

Vanessa Snyder e suas duas melhores amigas, Nikki e Stancey, estudam na mesma escola e são as três garotas mais populares da série. A relação das amigas é alterada quando Stancey, que sente atração por Tony, descobre que Tony está interessado em Vanessa. Enciumada, Stancey se une a Nikki para tirar Vanessa do páreo. Elas criam uma página ofensiva na internet, desmoralizando a rival, e trazem vários problemas para Vanessa.



As melhores coisas do mundo


As Melhores Coisas do Mundo, filme de Laís Bodanzky, conta a história de Hermano, um menino de 15 anos que, em meio à separação dos pais e a crise do irmão, passa pelos dramas da adolescência. Fala das dores, das dificuldades dessa fase tão paradoxal. O cyberbullying é mostrado de duas formas: uma das personagens mantém um blog com fofocas e há, ainda, a troca de mensagens comprometedoras pelo celular. A foto de uma aluna numa pose sensual começa a circular sem sua autorização. Laís Bodanzky foi também responsável por "O Bicho de Sete Cabeças" e "Chega de Saudade".

A rede social

Em “A rede social”, Mark Zuckerberg, um dos criadores do Facebook, é um jovem estudante para se vingar da ex-namorada, se torna um blogueiro sociopata que destrói a reputação dela e, em seguida, cria ao lado de um amigo programador um aplicativo que o torna popular pela primeira vez.
Três amigos o convidam então para ajudar a colocar no ar um projeto pessoal deles: uma rede social universitária. Enquanto eles investem no site, Zuckerberg se tranca em seu quarto e, copia e cola os elementos dos colegas e os aprimora para aquilo que se tornaria o seu “The Facebook”.

Confira letra e vídeo da música "Pela internet", de Gilberto Gil

Abaixo, a letra da música “Pela Internet”, de Gilberto Gil. Você também pode ver letra e vídeo do cantor acessando o link abaixo:



Pela Internet

Gilberto Gil
Composição: Gilberto Gil

Criar meu web site
Fazer minha home-page
Com quantos gigabytes
Se faz uma jangada
Um barco que veleja ...(2x)

Que veleje nesse informar
Que aproveite a vazante da infomaré
Que leve um oriki do meu orixá
Ao porto de um disquete de um micro em Taipé

Um barco que veleje nesse infomar
Que aproveite a vazante da infomaré
Que leve meu e-mail até Calcutá
Depois de um hot-link
Num site de Helsinque
Para abastecer

Eu quero entrar na rede
Promover um debate
Juntar via Internet
Um grupo de tietes de Connecticut

De Connecticut de acessar
O chefe da Mac Milícia de Milão
Um hacker mafioso acaba de soltar
Um vírus para atacar os programas no Japão

Eu quero entrar na rede para contatar
Os lares do Nepal,os bares do Gabão
Que o chefe da polícia carioca avisa pelo celular

Que lá na praça Onze tem um videopôquer para se jogar...