Aqui você encontra sugestões de materiais que podem ser usados como complemento da leitura e discussão dos temas das reportagens especiais publicadas pelo Projeto JP/24ª CRE na Sala de Aula.




domingo, 5 de junho de 2011

Vista a Camisinha


Na hora de comprar e de usar o preservativo preste atenção na data de validade indicada na embalagem. Não utilize preservativos que estejam muito tempo guardados em locais abafados, como bolsos de calça, carteiras ou porta- luvas de carro, pois ficam mais sujeitos ao rompimento. Evite, igualmente, o uso de preservativos sobrepostos, pois também podem se romper com o atrito ou até mesmo se soltar/enrolar. Confira outros cuidados importantes:

• O preservativo deve estar sempre disponível;
• Armazene a camisinha em lugar fresco e seco, já que o calor, a luz e a umidade podem danificá-la;
• Certifique-se de que o produto contenha a identificação completa do fabricante ou do importador;
• Observe se as informações sobre o número do lote e a data de validade estão claras;
• É muito importante verificar se a embalagem do preservativo traz o símbolo de certificação do INMETRO - Instituto Nacional de Metrologia, cuja finalidade é comprovar a qualidade do produto.
• Exija a nota fiscal sempre. Em caso de problemas, a nota ou o cupom do ponto de venda asseguram o direito de poder reclamar;
• Se o preservativo lhe foi entregue gratuitamente no serviço de saúde ou em campanhas, procure saber e guardar o nome da instituição responsável pela doação. O cuidado é necessário para que se saiba a procedência do material, quais são as garantias oferecidas e, em caso de dúvidas, pedir esclarecimentos.
• Tome cuidado com as ofertas de camisinha, vendidas por um preço muito baixo ou sem nota fiscal. Estes produtos podem ser falsificados;
• Leia atentamente as instruções contidas na bula, geralmente impressas na própria embalagem, ou em outro material informativo.
• Por ser confeccionado em látex de borracha, o calor e a umidade deformam o preservativo, tornando-o impróprio para uso. Por isso, é melhor não comprar em camelôs, ambulantes, ou outros locais onde o produto fique exposto a condições desfavoráveis de tempo, como chuva ou sol.
• Use preferencialmente as camisinhas lubrificadas, que vêm embaladas em pacotinhos quadrados à prova de luz;
• Também dê preferência a camisinhas que possuam espermicidas, pois eles aumentam a eficácia desse método;
• Não use lubrificante à base de derivados de petróleo;
• Se necessitar de mais lubrificação, use lubrificante à base de água (gel, geléias ou cremes espermicidas, que ainda aumentam a eficácia da camisinha, glicerina);

Lembre-se: manuseie com cuidado. Unhas, dentes e anéis podem rasgar; não desenrole antes de usar.


Fonte: http://www.camisinha.org.br/vista.shtml

Como colocar e retirar a camisinha

 Como colocar corretamente:




Como retirar do jeito certo:





Diferenças entre as camisinhas


Para escolher o melhor modelo de camisinha, o principal fator a ser considerado é a qualidade, garantida pelo selo do Inmetro (Instituto Nacional de Metrologia, Normatização e Qualidade Industrial) e pela data de validade.
Basicamente, uma boa camisinha deve ser testada, fina, mas resistente, ter preço acessível e instruções de uso claras na embalagem. As expressões como "alta sensibilidade", "extra-proteção" etc, geralmente não tem nenhum valor técnico, são usadas só para chamar a atenção para o produto.

Aprenda a usar o preservativo masculino
Coloque a camisinha com o pênis ereto, antes que ele toque a vagina. Isso deve acontecer desde o início do ato sexual, já que existe a eliminação de um fluido pré-ejaculatório com quantidades suficientes de espermatozóides para que ocorra a contaminação ou a fecundação. Portanto, mesmo sem ejacular dentro da vagina, só com o líquido que deixa o pênis "molhado", já pode ocorrer gravidez ou a contaminação pelo vírus HIV.

Abra a embalagem com cuidado - nunca com os dentes - para não furar a camisinha.
Coloque a camisinha somente quando o pênis estiver ereto.
Desenrole a camisinha  até a base do pênis, mas antes aperte a ponta para  retirar o ar.
Só use lubrificantes à base de água, evite vaselina e outros lubrificantes à base de óleo.
Após a ejaculação, retire a camisinha com o pênis ainda duro, fechando com a mão a abertura para evitar que o esperma vaze da camisinha.  Dê um nó no meio da camisinha e jogue-a no lixo. Nunca use a camisinha mais de uma vez. Usar a camisinha duas vezes não previne contra doenças e gravidez.


É preciso colocar a camisinha desde o começo do contato entre o pênis e a vagina. Nunca esqueça de apertar a ponta da camisinha enquanto ela estiver sendo desenrolada para tirar todo o ar. Se o reservatório destinado ao sêmen estiver cheio de ar, a camisinha pode estourar. Por fim, tire o preservativo com o pênis ainda ereto, logo depois da ejaculação.


Aprenda a usar o preservativo feminino
Para colocar a camisinha feminina encontre uma posição confortável. Pode ser em pé com um pé em cima de uma cadeira; sentada com os joelhos afastados; agachada ou deitada.
Segure a argola menor com  o polegar e o indicador.
Aperte a argola e introduza na vagina com o dedo indicador.
Empurre-a com o dedo indicador.
A argola maior fica para fora da vagina, isso aumenta a proteção.
Assim como com o preservativo masculino, é preciso usar a camisinha feminina desde o primeiro contato entre o pênis e vagina.
Depois da relação, retire a camisinha feminina torcendo a argola de fora para que o esperma não escorra e jogue-a no lixo. Nunca use a camisinha feminina mais de uma vez.

Assim não se pega Aids
Por meio de abraço, aperto de mão, beijo na boca, carinhos, afagos, masturbação, suor, lágrima, saliva, espirro, uso comum de copos, pratos, talheres, roupa de cama, toalhas, alimentos, vaso sanitário, pia, piscina, picada de insetos, banho a dois, carícias... Use a imaginação, invente um novo erotismo. Sexo seguro também é sinônimo de prazer.

Quem viaja, perde a noção
A utilização de drogas, incluindo álcool, maconha, cocaína, crack ou ecstasy, não é uma boa. Você pode perder a noção do risco e esquecer da camisinha, por exemplo. Já o uso de drogas injetáveis é a forma mais arriscada para se contrair o HIV. Mas se você curte essa viagem (busque ajuda para sair dessa), não divida a mesma seringa com ninguém. Prefira as descartáveis.

Basta uma única vez
Quando não se tem certeza de que há fidelidade na relação, a camisinha deve sempre estar à mão. Uma única vez sem camisinha pode ser o suficiente. Você tem o direito de viver a vida que acha melhor e mais conveniente para você. Assim, para efeito de prevenção do HIV, não importa onde, com quem ou com quantos você transa. Tanto faz se é com homem, com mulher, por amor, por diversão, ou por dinheiro. Solteiro (a) ou casado (a), não importa se você está apaixonado ou é fiel ao namorado(a) . Muito menos se você é soronegativo, positivo ou ainda não fez o teste anti-HIV. O que importa é transar de forma segura. Exija sempre camisinha. Esse é um comportamento de respeito e solidariedade. É a prova de que você pensa em si mesmo e no outro.

Faça o teste. É gratuito.
Se você acha que teve um comportamento de risco (se rolou penetração sem camisinha com parceiro(a) eventual, por exemplo) faça o teste anti-HIV, de preferência três meses depois, tempo necessário para aparecer os anticorpos. Faça preferencialmente na rede pública, que oferece aconselhamento antes e depois do teste. Tente conter a ansiedade e lembre-se de que resultado negativo não é vacina contra a Aids. E se o teste der positivo converse bastante com um profissional de saúde. Procure um grupo de apoio, que pode lhe ajudar a enfrentar a situação.

Viva a vida!
Há muitas pessoas vivendo normalmente com o vírus da Aids, graças aos avanços da ciência e às conquistas do movimento organizado, das ONGs de luta contra a Aids. Se você é ou tem algum (a) amigo(a) soropositivo (a) , não aceite que o trate como vítima ou como diferente. A pessoa com HIV tem todos os direitos de qualquer cidadão: acesso ao trabalho, à escola, informação e atendimento em saúde com dignidade. Têm o direito de seguir lutando por sua vida e valorizar aqueles que lhe querem bem. Nunca tolere a discriminação e denuncie qualquer tipo de preconceito.

PERGUNTAS E RESPOSTAS

Usar camisinha protege mesmo contra Aids e DSTs?
O uso correto, sistemático e consciente da camisinha em todas as relações sexuais contribui, de forma concreta, para a prevenção de enfermidades e da gravidez indesejada. Muitos estudos indicam que o preservativo é realmente eficaz na prevenção da aids e de outras doenças sexualmente transmissíveis. A garantia de segurança passa de 95%. Além disso, o látex é uma barreira excelente contra o vírus HIV. Quanto à possibilidade de o preservativo estourar durante o ato sexual, pesquisas sustentam que as taxas de rompimentos são inferiores a 1%, e que o fato dela “arrebentar” deve-se muito mais ao uso incorreto do que falha do produto em si.

Qual o melhor momento para colocar a camisinha?
O preservativo deve ser colocado desde o início da transa, ou seja, antes de acontecer a penetração. Isso é essencial porque, mesmo antes da ejaculação (quando o homem goza), existem alguns espermatozóides no líquido que sai do pênis. Esses espermatozóides, dentro da vagina, podem migrar e atingir um óvulo.

Para me sentir mais protegido, posso usar duas camisinhas?
Definitivamente não! Quem usa duas camisinhas não fica mais protegido. Duas camisinhas provocam atrito entre as duas camadas de látex (borracha) e podem aumentar o risco de rompimento. Uma camisinha dentro do prazo de validade e selo de controle do Inmetro, bem colocada, oferece boa proteção.

Posso usar a camisinha mais de uma vez?
Não. Depois de gozar troque a camisinha. Ela foi feita para isso: usar e jogar fora. Não tente lavá-la pensando em reaproveitá-la. Ale de rasgar com mais facilidade também não elimina todo o esperma armazenado durante a ejaculação. Por isso, não vale a pena arriscar.

O que devo fazer para a camisinha não estourar?
É preciso ter cuidado na hora de abrir a embalagem. Nenhuma unha ou dente deve danificar o material. Além disso, nunca esqueça de tirar o ar que fica na ponta da camisinha. Em geral, não é normal que o preservativo arrebente. Se isso acontecer, o mais provável é que o casal não esteja colocando a camisinha da maneira correta. Preste atenção na marca da camisinha e o local onde ela está sendo guardada (deve estar protegida do sol e não dobrada).

Ops! A camisinha estourou. E agora?
Quando a camisinha é de boa qualidade for colocada de forma correta (sem deixar ar dentro dela) e retirada logo depois da ejaculação, as chances de ela furar ou vazar são muito pequenas. Para aumentar o poder de proteção das camisinhas, elas podem ser usadas junto com um gel espermicida. Toda vez que a camisinha estourar é importante interromper a relação, lavar a vagina e o pênis com água corrente e sabão e, só então, prosseguir a relação sexual com outra camisinha.
É também importante procurar o médico no dia seguinte. Ele é que vai decidir qual o melhor modo de fazer a anticoncepção de emergência se for necessária. Para a gravidez, há a alternativa da pílula do dia seguinte. Para as DSTs, existe a possibilidade de exames e tratamento. A garota deve checar com o parceiro se a saúde dele está em ordem e se ele se consulta regularmente com um médico.

Para que serve a camisinha com espermicida?
Espermicida é uma substância que destrói os espermatozóides e tem alguma ação de ataque contra os germes que causam as doenças sexualmente transmissíveis (DSTs). Muitas camisinhas já vêm com espermicida - essa informação está anotada na embalagem. Quando elas não vêm com essa substância, o gel espermicida pode ser comprado nas farmácias.

Camisinha dá alergia?
Apenas 1% das pessoas tem alergia ao látex (borracha utilizada na fabricação das camisinhas). Outros 1% tem alergia às substâncias químicas (espermicidas e lubrificantes) que existem em alguns tipos de preservativos. Se você perceber qualquer alteração com o uso da camisinha, deve experimentar aquelas sem nenhum tipo de espermicida ou lubrificante.
Se essa técnica falhar, talvez seja bom mudar o material da camisinha. Existem preservativos feitos de um tipo de plástico (poliuretano), que são importados e podem ser comprados pela Internet ou em algumas sex-shops. A camisinha feminina, também feita de poliuretano, é outra alternativa.

O que fazer quando a camisinha fica dentro da vagina ou do ânus?
Quando a camisinha fica presa na vagina ou no ânus (o que é não é muito comum), ela precisa ser removida. Às vezes, a localização mais externa permite que a própria pessoa retire. Outras vezes, ela fica no fundo da vagina ou ânus, o que pode tornar a manipulação até dolorosa. Aí, só o médico resolve. Se há esperma na camisinha, o risco de gravidez e de doenças sexualmente transmissíveis é maior. Ao tentar retirar a camisinha, pode haver um pequeno sangramento, pois a mucosa pode se machucar um pouco. Portanto preste atenção na forma correta de colocar a camisinha.

Dá para usar camisinha feminina e masculina ao mesmo tempo?
É a mesma história de o garoto usar duas camisinhas. O atrito entre elas aumenta muito o risco de rasgar durante a transa. É muito mais seguro escolher uma só e ir em frente.

A camisinha feminina é tão boa quanto a masculina?
Sim. Se bem colocada, evita todas as doenças sexualmente transmissíveis e a gravidez. O grande problema é que ela ainda é pouco conhecida entre a maioria das mulheres. Além disso, custa mais caro. Ela pode ser muito útil se o parceiro não gostar de usar camisinha, já que seu uso depende apenas da garota.As camisinhas coloridas, com música e com cheiro de frutas são tão seguras quanto as comuns?Depende. O ideal é procurar o selo de institutos de certificação estrangeiros (ou do próprio Inmetro) e ler as instruções, para saber se o material do qual são feitas realmente protege.

Camisinha é questão de atitude

Artigo de Dirceu Greco

É fato. No Brasil, 97% dos jovens de 15 a 24 anos de idade sabem que o preservativo é a melhor maneira de evitar a infecção pelo vírus da aids. O percentual de uso na primeira relação é de 61% e chega a 30,7% em todas as relações com parceiros fixos. Mas o uso da camisinha cai à medida que a parceria sexual se torna estável. Os dados são da Pesquisa de Comportamento, Atitudes e Práticas da População Brasileira (PCAP) do Ministério da Saúde, divulgada no ano passado. O que falta para a prevenção às doenças sexualmente transmissíveis (DST)? Algo comum ao universo juvenil: atitude.

Por que é difícil agregar atitudes e comportamentos preventivos, de uma maneira geral, em nosso cotidiano? O uso do preservativo somente começou a ser incorporado à cultura sexual da sociedade brasileira após o aparecimento da aids. A camisinha ganhou um papel de destaque, uma vez que até hoje não existe forma mais eficaz de se prevenir contra a infecção pelo HIV. Mas, nas relações estáveis, por exemplo, ela ainda é percebida por muitas pessoas como um indicativo de infidelidade ou de falta de confiança. E, em alguns casos, o não uso do preservativo é colocado como uma “prova de amor”. Outros, ainda, acreditam que não correm risco porque “conhecem” as pessoas com quem têm relações sexuais. A tendência de acreditarem que a aids não acontece com elas, somente com os outros, é preocupante. Considerando que a geração nasceu na era da camisinha, está na hora do jovem levar a sério a prevenção, ter a camisinha como aliada e adotá-la na sua rotina.

A mesma pesquisa mostra que a falta de atitude dos jovens em relação à aids segue a tendência de outras faixas etárias. De acordo com o levantamento da PCAP, 94% da população têm conhecimento das formas de transmissão do HIV e 98% sabem que somente o uso do preservativo pode evitar a trasmissão sexual. Entretanto, somente 50% revelaram ter usado a camisinha na última transa. A incorporação do sexo seguro, tendo o preservativo como fundamento, é um trabalho contínuo para que o uso da camisinha seja ampliado.

Uma linha do tempo do mesmo estudo sinaliza a mudança paulatina de comportamento e, nesse sentido, houve grande avanço: em 1986, somente 9% das pessoas relatavam ter usado camisinha na primeira relação sexual; em 2008, esse percentual chegou a 61%.

Apesar da polêmica em torno do assunto, o Ministério da Saúde considera importante o oferecimento do preservativo e a informação sobre sexualidade nas escolas. Por meio do programa Saúde e Prevenção nas Escolas (SPE), em parceria com o Ministério da Educação, cada vez mais os serviços de saúde são incentivados a dar acesso aos jovens para que eles peguem camisinhas, quantas forem necessárias, sem burocracia. Ao contrário de suposições superficiais, o enfrentamento da aids não perdeu fôlego. Tanto o governo – com toda a ênfase no processo continuado de prevenção, além das duas campanhas de massa e inúmeras campanhas dirigidas realizadas a cada ano – como a sociedade civil continuam articulando respostas que mantêm o assunto em pauta.

No Dia Mundial de Luta Contra a Aids 2010, jovens, que tão cedo se depararam com o HIV, mostraram a cara. Meninos e meninas que mal começaram a vida sexuail e já têm que lidar com a rotina difícil de medicamentos e com uma realidade que só eles sentem – o preconceito. Não é nada fácil. São muitos desafios na escola, no trabalho, na vida. Essas pessoas com tão pouca idade mostraram sua identidade por uma causa muito maior: “Somos iguais, a aids não tem preconceito, você também não deve ter” (mensagem da mais recente campanha). É o momento de refletir e pensar no preconceito enfrentado por eles e no nosso papel nessa história.

Em relação ao tratamento, a parte positiva é que a média de casos por ano continua a mesma. A epidemia está estabilizada com a distribuição universal do tratamento e uma política de prevenção arrojada, que faz do Brasil uma referência no combate à aids. Na descoberta de novos casos há muitos avanços e também muitos desafios. Hoje, estima-se que no Brasil existam 630 mil pessoas com o HIV. Destas, cerca de 250 mil nunca fizeram o teste e não sabem que possuem o vírus. Se não sabem, não fazem o acompanhamento e, quando se descobrem soropositivo, é muito provável que já tenham complicações da doença. E não é isso que o Ministério da Saúde quer.

A meta é ampliar a cobertura do diagnóstico, oferecendo aos que necessitarem o mesmo direito das 200 mil atualmente em tratamento no Sistema Único de Saúde (SUS). Atendimento digno, acesso aos medicamentos e melhor qualidade de vida. E, nesse sentido, os números de testes para aids dão indícios de que essa política vem dando certo. De 2005 a 2009, a oferta de testes laboratoriais e rápidos passou de 3,3 milhões para 8,9 milhões de unidades. O resultado já pode ser percebido no aumento da testagem para o HIV no país, que ampliou 38,4% em uma década. Mas ainda é pouco. O Ministério da Saúde continuará ampliando a oferta de testes para a população.

Agora é com vocês, jovens. Uma geração que luta por um mundo mais sustentável também precisa lembrar que qualidade de vida depende de atitudes reais, e usar a camisinha é uma delas. Prove que você pode fazer a diferença. Porque a aids não escolhe idade nem tem preconceito. Você também não deve ter.

Dirceu Greco é diretor do Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais, do Ministério da Saúde. Infectologista, professor e pesquisador, é médico e doutor pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).


Disponível em:

http://www.agenciaaids.com.br/site/artigo.asp?id=346